quarta-feira, 12 de novembro de 2008
NATAL AMIMAIS
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
ADOTE BARBIE E PRETINHO
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
sábado, 4 de outubro de 2008
1ª CãoMinhada
Nós voluntários da AMIMAIS damos os PA-RA-BÉNS a todos os que usaram seu feriado para ajudar a sociedade a tomar consciência da importância do engaijamento em causas sociais.
Nossos mais profundos agradecimantos a:
Água Mineral Cristalina, Max Veterinária, Clínica Animal Center, Cyno Rações, Casa do Filhote, Formule Farmácia de Manipulação, BOPE, Escoteiros de Natal, Cavalaria, STTU e Jornal Diário de Natal.
Os próximos passos agora serão pressionar o poder público para:
1) fazer campanhas de esterilização dos animais de rua para evitar o aumento destes animais e a consequente proliferação de doenças contagiosas, bem como evitar os maus-tratos;
2) baixar uma Portaria ou uma Lei Estadual que proíba a matança dos animais saudáveis que chegam aos Centros de controle de Zoonozes e aumente o tempo de permanência deles para adoção.
É isso aí, gente, o trabalho está apenas começando!
domingo, 28 de setembro de 2008
1ª CãoMinhada
sábado, 6 de setembro de 2008
A importância da Língua dos Sinais na Comunicação Social
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Divulgação 0800
AMIMAIS
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
QUANDO A FANTASIA SE CONFUNDE COM MENTIRA
A matéria abaixo foi feita para o Enfoca (jornal de divulgação da produção jornalística dos alunos de jornalismo da UFRN).
Entrevistado: Juarez Chagas, psicólogo formado pela UFRN.
QUANDO A FANTASIA SE CONFUNDE COM MENTIRA
A fantasia e a mentira têm o mesmo endereço, mas propósitos diferentes.
De acordo com o dicionário Howaiss, mentira significa “dizer, afirmar ser verdadeiro (aquilo que se sabe falso); dar informação falsa (a alguém) a fim de induzir ao erro, não corresponder a (aquilo que se espera); falhar, faltar, errar, causar ilusão a; dissimular a verdade; enganar, iludir, não revelar; esconder, ocultar”. Também conforme o mesmo dicionário, fantasia é a capacidade de criar pela imaginação, coisas puramente ideais ou ficcionais.
As raízes da fantasia e da mentira
Ambos os comportamentos têm suas raízes já na infância, que podem ou não perdurar e atravessar as demais fases da vida do indivíduo – adolescência e fase adulta -. Na infância, a criança costuma fantasiar amigos imaginários como companheiros de brincadeiras, que por volta dos cinco anos, normalmente vão deixando para trás. No caso da mentira, mesmo que a criança tenha uma educação familiar de não mentir, na maioria das vezes ela o faz em função da fase lúdica de compreensão do mundo em que ainda se encontra. Quando seus desejos de brincadeira constante são negados, quando ela começa a conviver com os primeiros “nãos” ou quando são repreendidas pelo que fazem, então, geralmente mentem para ter a oportunidade de brincar com um coleguinha que não é benquisto pela sua família ou sobre ter realizado a tarefa de casa para assistir ao seu desenho favorito.
Para o psicólogo, é nesta fase de identificação das primeiras mentirinhas inocentes que a família deve enfatizar de maneira educativa o hábito de falar a verdade. E para que isso aconteça, a criança deve vivenciar o exemplo já dentro de casa, pois com o passar do tempo, ela percebe que está sendo orientada de uma forma, mas na prática, acontece o contrário, favorecendo o hábito da mentira como algo natural.
“Na adolescência e na fase adulta, quando o ser humano já tem a exata noção de seus atos, a mentira é corriqueiramente dita para barganhar algo em seu favor ou para livrar-se de situações adversas e até mesmo por questões se inveja”, esclarece o psicólogo.
A mentira transforma-se numa patologia, ou seja, numa conduta doentia, quando ela começa a ser usada intencionalmente, com o objetivo de prejudicar ou sabotar os planos de alguém. Em um estágio mais avançado, ela também faz com que a pessoa crie o hábito de falar sozinha sem se dar conta. “E quando chega nesses pontos críticos – de prejudicar alguém e/ou falar sozinha -, o indivíduo necessita de tratamento terapêutico”, ressalta Juarez.
Lobo Frontal – o endereço da mentira
Psicólogos, neurologistas e neurolinguistas ao redor do mundo chegaram a um consenso a respeito de onde reside a mentira. O cérebro tem duas metades chamadas hemisférios, e cada hemisfério é dividido em quatro lobos: frontal, parietal, temporal e occipital. Cada lobo é responsável por um grupo específico de funções. E é no Lobo Frontal, o lugar do cérebro onde realizamos tarefas a partir de determinadas estratégias, pois é esta região que dá partida para os nossos gestos, estando ligado ao que chamamos de iniciativa e de motivação. Essa região nos permite organizar uma seqüência lógica para resolvermos um determinado problema.
O Lobo Frontal está ligado à fixação da atenção, à capacidade de percebermos com crítica a coerência dos nossos atos, além de controlar impulsos que executam nossos comportamentos sociais e sexuais.
Um dos tipos de neurônio mais fácil de se identificar é o neurônio “ piramidal “ das áreas motoras do Lobo Frontal. Eles são nossos maiores neurônios, não só pelo tamanho do seu corpo celular, em forma de uma pirâmide, como pelos seus axônios que, a partir do cérebro, se estendem por mais de um metro até atingir as porções anteriores da medula espinhal. E é no Lobo Frontal esquerdo está situada a famosa área de broca que é sede da expressão da linguagem falada e a capacidade de escrever. Havendo lesões deste Lobo, ocorrem desatenção, perversão, o indivíduo se torna repetitivo, sua conduta passa a ser freqüentemente anti-social, sua personalidade se altera, às vezes ele passa a ser jocoso ou inconseqüente por não perceber sua inconveniência e não ter crítica dos seus próprios erros.
Juarez diz que “uma das particularidades dignas de nota do cérebro humano é justamente o desenvolvimento dos lobos frontais (parte do nosso cérebro que controla as condutas de relacionamentos com os nossos semelhantes e onde reside o raciocínio), muito menos evoluídos nos macacos e insignificantes em outros mamíferos. Trata-se da parte do cérebro que mais se desenvolve depois do nascimento”. As partes superiores do cérebro são hoje tidas como centros reguladores das características mais elevadas do comportamento, como o senso de ética, a capacidade de antecipar o futuro e a responsabilidade.